O nome da nossa escola inspira-se na Árvore da Vida, um motivo culturalmente significativo na arte tradicional e no folclore dos Orang Ulu (povo do interior) de Sarawak, Bornéu, que acreditam que tudo está ligado à Árvore da Vida. A árvore também simboliza uma nova vida ou crescimento, renovação, bem como um local de encontro e um sentido de comunidade. Assim como a Árvore da Vida, queremos que a Capoeira Árvore da Vida represente a harmonia simbiótica entre a comunidade local e internacional de Capoeira, onde alunos, professores e amigos podem se reunir para compartilhar conhecimentos e experiências, bem como se encorajar, apoiar e nutrir mutuamente. Conectando a hospitalidade e a cultura local de Bornéu com o orgulho e a herança brasileira, nosso grupo visa não apenas aumentar a conscientização dos Borneanos sobre as artes e a cultura brasileiras, mas também proporcionar aos locais a oportunidade de participar delas. Acreditamos que é preciso semear para colher, e que devemos contribuir com o que recebemos da comunidade em geral. Facilitamos o aprendizado sobre as formas de arte (artes cênicas), história, música, língua e herança (folclore/mitos/lendas) de Sarawak e do Brasil. Vemos Bornéu e Brasil como tendo mais em comum do que florestas tropicais e culturas que estão enraizadas e inspiradas no mundo natural. Acreditamos que os povos dos dois países têm um parentesco e um vínculo mais profundo que pode ser expresso e compartilhado através da arte física, emocional e espiritual da comunicação que é a capoeira. A Capoeira Árvore Da Vida foi lançada oficialmente em 14 de dezembro de 2019 pelo Mestre Pontapé do Centro Cultural Luandaé. Estamos sob a égide do Centro Cultural Luandaé e sentimo-nos honrados por fazer parte desta prestigiada rede. A forma como isto aconteceu é um exemplo de serendipidade. O nosso fundador Malcolm Wu (Instrutor Bocão) conheceu o Professor Cavalo (Capoeira Amazonas Croácia) e a Professora Katjuša (Capoeira Balanço da Meia Lua Eslovénia) em Kuching, Sarawak, Bornéu, no final de 2017. Graças às conexões feitas na época, Malcolm encontrou-se no "Encontro de Tribos - Eslovênia", que foi o Primeiro Batizado e Troca de Corda da Capoeira Balanço da Meia Lua Eslovênia em junho de 2019. Foi lá que ele conheceu Mestre Pontapé, e o resto é história que ainda está a ser escrita.